quinta-feira, julho 16, 2009

Eis senão quando (!?!)

Se o caro leitor já usou esta expressão numa frase, fica a saber que faz parte das cerca de 76.000 pessoas que já a utilizaram na net e que se podem encontrar no google. E também, das cerca de 76.000 pessoas que não fazem a mínima ideia da falta de noção gramatical que nela está implícita e que a torna, portanto, desprovida de sentido. 

Senão, vejamos:

Sendo "eis"uma flexão do verbo "ser" sem nenhum modo ou tempo, 
"senão" um advérbio de exclusão 
e "quando" também um advérbio conjuntivo, 
que raio quer isto dizer?

Eu sei que não faz sentido e tão pouco interessará ao distinto público deste blog. 
Estive "vai não vai" para não escrever esta posta mas, eis senão quando, resolvi partilhá-la.

1 comentário:

Anónimo disse...

Atenção que para se corrigir é preciso saber fazê-lo.
Em língua portuguesa, "eis" não é do verbo "ser"... é um advérbio, que tem origem directa no latim, e que significa "aqui está". A expressão criticada existe em língua portuguesa e está registada nos dicionários, até nos mais básicos, e significa "subitamente", "de repente".